O novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) prevê a dissolução dos actuais órgãos de gestão escolares (Senado e Assembleia da Universidade de Aveiro) e criação de um único, centralizador, “Conselho Geral”, onde, para além de se afastarem gradualmente estudantes, docentes e não-docentes dos pólos de decisão, se abrem portas à entrada de “personalidades externas à instituição” (que deverão representar, pelo menos, 30% da composição do “Conselho Geral”). Com isto, a intenção não-declarada do governo, e do ministério, passa por abrir portas, sim, mas à entrada de gestores profissionais nos órgãos de gestão escolares em detrimento de uma gestão democraticamente participada – convertendo a educação num negócio e a Universidade de Aveiro num “empreendimento” que se pretende que dê lucro.
Porque este processo não é, nem pode ser, irreversível e por se afirmarem por um Ensino Superior Público democrático, os alunos abaixo-assinados exigem a não-dissolução e a consequente manutenção dos actuais órgãos de gestão escolares (Senado e Assembleia da Universidade de Aveiro) e o consequente veto do Senado sobre o RJIES.
(do abaixo-assinado original)
3 comentários:
onde é que podemos subscrever isto?
onde é que podemos subscrever isto?
A UAv (vers. "Second Life") também será convertida? Será que a AA-UAv (vers. "Second Life") também funcionará como uma dependência do largo do rato (vers. "Second Life") durante o processo?
Já era tempo dos estudantes (vers. "Second Life") correrem com quem, tendo relativa legitimidade democrática, não tem moral democrática para os representar.
...ou não fizesse o triste frete de defender o que o governo defende - leia-se, a retirada de estudantes dos órgãos de gestão e o fim do principio da participação democrática nos mesmos.
...na vers. "Second Life", leia-se também.
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